De acordo com o pesquisador David Fig, a atividade de extração de urânio gera impactos como a contaminação da água e do solo, além da emissão de poeira radioativa e de gás radônio, podendo acarretar mutações em plantas e animais, e outras possíveis conseqüências ainda não comprovadas.
Mas a missão da AIEA concluiu que as atividades da mina de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité (BA) atendem a todos os requisitos de segurança e que não provocam nenhum impacto significativo ao meio-ambiente da região. Segundo os especialistas, a unidade de produção é bem projetada, bem mantida, segura e eficiente.
De acordo com reportagem do G1, o Brasil possui a sétima reserva mundial do elemento, mas atualmente, a mina de Caetité é única onde ocorre a extração. A única usina de enriquecimento de urânio do país está situada na cidade de Rezende (RJ). Após ser enriquecido, o urânio abastece as usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, também no estado do Rio. Por razões de segurança, o governo federal tem monopólio sobre a cadeia de urânio, conforme estabelece a Constituição Federal. A Eletronuclear é responsável pela geração de energia nuclear, e as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) são responsáveis pela extração e pelo beneficiamento de urânio.
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